Os riscos da automedicação e descarte incorreto de medicamentos
A automedicação é uma prática muito
comum na sociedade, porém, muitas pessoas não conhecem os malefícios que essa
prática pode trazer para a saúde. Tomar um medicamento para uma dor de cabeça,
uma dor no estômago, uma dor nas costas sem a prescrição médica e/ou a orientação
de um farmacêutico já virou rotina entre a população brasileira. Tal fato que
se acentua principalmente em regiões aonde o acesso à saúde é dificultado ou
precário, e assim as pessoas simplesmente decidem tomar um
"remedinho" em casa mesmo. Muitas vezes isso ocorre devido ao grande
número de pessoas que utilizam um sistema único de saúde (SUS), o que gera
transtorno na população. As grandes filas para receber um atendimento é uma das
principais causas que levam às pessoas a se medicarem por conta própria.
Juntamente com a automedicação surge
um outro problema: o descarte incorreto de medicamentos. Esse fato se dá pela
má aderência aos medicamentos utilizados de forma inadequada e sem orientação
de profissionais, pois os pacientes muitas vezes param de tomar o medicamento
antes de acabar o tratamento, e nem se quer chegam à metade do tratamento por
sentir os primeiros sinais de cura e acharem que já estão curados.
Consequentemente, esses medicamentos inacabados são esquecidos em caixas de
armários, até que estes são percebidos quando a validade já foi vencida,
contribuindo para o desperdício. Além do fato de desperdiçar medicamentos no país
em que vivemos hoje, descartar medicamentos se torna ainda mais preocupante,
pois na maioria das vezes é feito de maneira inadequada, pois esta prática pode
trazer sérios problemas como a contaminação da água e solo, aumento da
resistência de bactérias contra antibióticos. Com isso a atenção para este
problema se torna cada vez mais necessária na sociedade.
Fonte: Campanha contra a automedicação: Prefeitura de Quilombo |
Portanto, é imprescindível a mobilização
da sociedade frente a este cenário para que as pessoas tomem consentimento da
necessidade de procurar um médico e/ou farmacêutico para orientar-se do
medicamento correto a ser ministrado, sua forma e posologia ideal no uso, evitando
assim a automedicação, o desperdício e também o descarte incorreto destes
medicamentos quando vencidos, contribuindo para melhorias na saúde pública e
preservando o meio ambiente.
Fonte: Campanha social contra descarte incorreto de medicamentos: Prefeitura de Santos - SP |
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