Doenças crônicas degenerativas: um problema coletivo de saúde pública
Fonte: Portal de Saúde - SUS/OMS |
Os principais fatores que podem levar ao desenvolvimentos de doenças crônicas degenerativas estão relacionados diretamente com a História Natural das Doenças, tais como: fatores ambientais, culturais, políticos, globalização e socioeconômicos. Além disso, estudos revelam que o envelhecimento, o sedentarismo, hábitos alimentares, tabagismo, alcoolismo, e a hereditariedade também predispõe o indivíduo maiores chances de adquirir algumas destas doenças.
As doenças crônicas degenerativas que mais acomete a população são as doenças cardiovasculares (Infarto agudo do miocárdio (IAM), hipertensão arterial e trombose), doenças respiratórias (DPOC e asma), neoplasias e diabetes mellitus. O agravamento do quadro clínico destas doenças é rápido e muitas vezes silencioso, o que significa maior risco de morbidade, e com isso, é necessário que o tratamento seja feito corretamente para evitar complicações futuras, lembrando que a prevenção é muito importante.
Fonte: Instituto Paracleto/Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e IBGE. |
Atualmente, essas doenças afetam tanto países subdesenvolvidos quanto desenvolvidos. Porém, um dos maiores problemas que os países menos desenvolvidos enfrentam em relação às essas doenças é o tratamento, que, muitas vezes é interrompido. Isto pode ser explicado pelo fato da grande preocupação da população apenas com as doenças infecciosas. Em vista disto, cabe ressaltar que, ambas devem ser tratadas paralelamente, pois são doenças que afetam ambos os sexos, todas as classes sociais.
Alguns estudos epidemiológicos confirmam que cerca de 35 milhões de pessoas morreram de doenças crônicas degenerativas no ano de 2005, e que tal fato está relacionado principalmente com a história natural da doença e o modo de vida da população. Essas doenças estão se tornando de grande prioridade na saúde pública no Brasil, e cada vez mais, as políticas de prevenção e tratamento vem sendo implantadas na sociedade.
Uma das consequências observadas é a redução dos índices de natalidade, com aumento dos índices de mortalidade, principalmente nos países de baixo e médio rendimento. Para reverter este cenário, o SUS tem feito grandes avanços, entre eles a implantação de intervenções de custo-efetivos, criando campanhas de controle ao tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e ampliando o acesso aos medicamentos à população.
Fonte: IBGE, 1991/2010. |
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